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3 de set. de 2010

A vida e você.. Que amor!

Fazia um tempo.. Uns meses, que pareciam décadas.. Um tempo que a gente não se abria um para o outro. Não contava os acontecimentos “secretos” e não ria por qualquer coisa mínima. E esse tempo foi passando, sem minha percepção. Estou sendo sincera, consegui passar esse tempo sem que sentisse qualquer tipo de falta, mas claro, até você sorrir.. Eu conseguia parar de pensar em você para estudar, conseguia apagar seu nome do meu caderno, sem pegar no lápis para escrever novamente. Eu conseguia te olhar sem sentir meu coração pulsando mais forte, e conseguia também falar de você para as minhas amigas, sem nenhum interesse. Conseguia esquecer-me da nossa data, e não ficava mal no dia por ser O dia sem você.. Consegui por muito tempo ver você com outra menina, mas é claro, sem clicar no seu Orkut. Todo o esforço que eu fiz para te esquecer valeu à pena! Mas eu não te esqueci e isso não me torna mais fraca. Nem mais forte por ter coragem de falar. Torna-me verdadeira e capaz de dizer que mesmo amando você eu conseguia te colocar em décimo, ou décimo primeiro plano. A vida nunca gira em torno de um elemento concentrado. A vida passa por esquinas, curvas, retas, linhas, círculos, e nunca pára em nenhum indivíduo. Eu nunca te esqueci, só te guardei em um lugar que você não pudesse fazer nenhum efeito sobre mim. Conheci outras pessoas, mas nenhuma capaz de me fazer te esquecer. E eu não queria isso! Até hoje não sei o que queria. As coisas foram fluindo aos poucos e eu percebia que tudo se encaixava conforme tinha que se encaixar, da forma mais louca, mas se encaixava. Tudo se encaixava, até você aparecer e deixar tudo fora do lugar. Talvez eu devesse ser atriz, por saber encenar uma menina que não ligava mais para ti. Ou talvez eu não devesse, até porque no meu ponto de vista, encenei muito mal, pois não consegui me convencer de que te convenci. A vida continuou dando voltas, e meu olhar ainda disfarçava para encontrar o seu. A minha vida continuou assim. Com você de longe e ao mesmo tempo perto, era uma sincronia que não consigo caracterizar até hoje. Hoje, essa sincronia perdeu todo o sentido, minha nuca sentiu suas mãos e meus lábios colaram nos seus. A vida tem definição?

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